Projeto Pedagógico


Projeto Político Pedagógico
E.E.E.P. MARIA JOSÉ MEDEIROS


NÚCLEO GESTOR:

Diretor: Matias Rebouças Cunha
Secretária: Maria Tereza Vieira Milfont
Coordenadora Escolar: Margareth Fernandes VerasCoordenadora Escolar: Mary Anne Teles de Lavor


Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer.” (Paulo Freire)



I - APRESENTAÇÃO
Na última década do século XX a educação passa ao centro das atenções por estar diretamente associada ao processo de participação dos diferentes países em uma economia em crescente globalização. Assim, a relevância da qualidade do ensino passou a integrar a agenda dos políticos como meio para alcançar a competitividade da produção nacional no mercado mundial e o desenvolvimento de uma cidadania apta a operar no mundo globalizado.
Para esse fim, percebemos ao longo dos últimos anos uma tendência de descentralização do sistema educacional com a introdução de políticas compensatórias, visando atender uma demanda imposta pelo crescimento econômico de proporcionar uma melhor equidade social.
No contexto da educação brasileira, desafios têm surgido nas questões ligadas ao trabalho e à educação, ora pela falta de compreensão da articulação que pode ser feita entre o saber elaborado e a qualificação profissional, ora pela dimensão que se faz necessária ter para não confundir educação técnica com o processo de educação profissional.
A educação profissional, prevista no art.32 da Lei 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), no seu artigo 4 institui a educação técnica de nível médio nos termos dispostos no 2°do art.36, 34 e parágrafo único do art. 41 da lei n° 9.394/96.
Com o advento de novas empresas estabelecidas em nosso estado, vimos a necessidade de qualificação no mercado de trabalho, em relação às vagas oferecidas para os jovens.
Pretendendo-se modificar o cenário atual em que se encontra nosso país, acatamos o pressuposto definido pela nova “Proposta de Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica”: “resgatar as concepções e princípios gerais que deverão nortear a educação profissional e tecnológica, baseados no compromisso com a redução das desigualdades sociais, o desenvolvimento sócio-econômico, a vinculação básica e a uma escola pública de qualidade.” ( MEC/SEMTEC,2003:6).
A articulação entre o Ensino Médio e a Educação Profissional sinaliza para a consolidação de uma Proposta Pedagógica que leve em consideração a preparação básica para o trabalho, oferecendo possibilidades aos jovens estudantes de construir competências laborais para o exercício profissional.
Dessa forma, a E.E.E.P. Maria José Medeiros ao implementar o Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, reconhece a necessidade de cada vez mais preparar o nosso jovem para conquistar sua própria subsistência, autonomia e com isso alcançar dignidade, auto respeito e reconhecimento social como ser produtivo e cidadão.
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II – INTRODUÇÃO
O presente documento configura-se como Proposta Pedagógica que integra a reorganização curricular do Ensino Médio na E.E.E.P. Maria José Medeiros.
A concepção da formação de sujeitos autônomos, protagonistas, críticos e tecnicamente capazes de responder as demandas da base científica, tecnológica e social, inspira a proposta curricular do Ensino Médio Integrado desta escola .

1.   MARCO SITUACIONAL

O planejamento em educação suscita o entendimento dos caminhos possíveis de ação para que haja uma efetivação do seu propósito. Em geral, parte-se inicialmente da compreensão da realidade e da definição do objetivo maior a ser alcançado. Em meio a isso, encontra-se a parte operacional que dará suporte e estabelecerá uma ligação visando aproximar o real do ideal pretendido.
A transformação da sociedade perpassa pela concretização de uma nova ordem social que deve ter na escola o seu ponto de partida e também de chegada. É neste ambiente onde são vivenciadas as grandes contradições econômicas, políticas e ideológicas, sendo assim, campo fértil para servir de base às revoluções sociais.
O cenário nacional e mundial mostra uma sociedade trabalhando com variáveis complexas e interligadas, com desafios de transformação e adaptação jamais enfrentados. Esta complexidade crescente passa a exigir da escola uma nova postura de enfrentamento a essa realidade imposta socialmente. Essas mudanças de paradigma devem traduzir-se no compromisso irrevogável da escola com a eficiência, a eficácia e a qualidade, com a disposição de avaliar e ser avaliada, de levantar um diagnóstico preciso da realidade, de construir coletivamente sua proposta pedagógica, de definir estratégias para superar problemas e atingir metas e da disposição de prestar contas de sua atuação e de seus resultados.
Educação é um processo de construção individual e coletivo que precisa estar articulado ao seu contexto social e nesse tempo histórico. Participamos de uma sociedade inserida em um país em desenvolvimento, com grande desigualdade social. É evidente que a realidade percebida não é a desejada. Acreditamos em uma ação política, educativa, capaz de viabilizar a formação de um ser humano que seja detentor de um instrumento teórico-prático e competente para atuar positivamente na transformação desse processo.
O Estado do Ceará, atendendo a uma necessidade local de formar jovens qualificados para atuarem no crescente mercado de trabalho, assume o desafio e o compromisso de implementar o Ensino Médio integrado à Educação Profissional. Este anseio foi corroborado por um programa de governo participativo e desenvolvimentista aliado a uma conjuntura nacional favorável. 
O Ensino Médio Integrado a Educação Profissional é oferecido ao educandos cearenses que concluiram o ensino fundamental na rede pública ou particular de ensino. Os cursos oferecidos tem três anos de duração e são ministrados em tempo integral, concomitante com a formação cientifica básica do ensino médio.
É nesse contexto que a escola de ensino EEEP Maria José Medeiros, em tempo integral, vem desenvolvendo um trabalho com jovens, pertencentes aos bairros situados no entorno da escola e adjacências. Comunidades que apresentam realidades negativas diante da ausência de formação moral, assistência primária e perspectiva de futuro.
Através de um grupo docente qualificado e comprometido com a causa do Ensino Médio, nossa meta é garantir a execução de um currículo e de um projeto escolar que faça o jovem acreditar em seu potencial como agente modificador em prol de uma sociedade mais igualitária, contribuindo para um índice econômico social mais elevado, melhorando a educação e a qualidade de vida de seus cidadãos.
Iniciado em 2010 a EEEP Maria José Medeiros ofereceu inicialmente quatro cursos profissionais: administração, contabilidade, informática e secretariado atendendo 160 jovens. Em 2011 foi implantado o novo curso de enfermagem.
Buscando uma educação inserida em nosso tempo e contexto, não podemos nos esquecer que a concepção de futuro é hoje renovada. As mudanças e transformações são mediatas e precisam ser absorvidas. Para que isso ocorra é básico que seja valorizado o ser humano, a socialização do saber, a reavaliação dos conceitos e valores e o desenvolvimento de competências.

             
2.   MARCO TEÓRICO
O Projeto Político Pedagógico está intimamente relacionado às diretrizes nacionais, normas, regulamentações e orientações curriculares e metodológicas originadas nos diversos níveis do sistema educacional, como também, às práticas e às necessidades dos vários sujeitos da comunidade escolar (professores, alunos, gestores, demais funcionários, pais, associações comunitárias etc.) que criam novas dinâmicas de trabalho e interferem nos rumos da escola. Vale lembrar que este espaço educativo sofre e reflete as ações existentes em nossa sociedade, sendo um espaço de enfrentamento, reflexão e transformação social.
Na atual LDB, considerando suas contradições, o Projeto Político Pedagógico está assegurado no título IV, nos seguintes artigos:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino terão a incumbência de:
                       I.Elaborar e executar sua proposta pedagógica;
                     II.Informar os pais e responsáveis sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre as execuções de sua proposta pedagógica.
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I. Participar da Elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II.      Elaborar e cumprir o Plano de Trabalho segundo a proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino.
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas e a gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I.    participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Pedagógico da escola.

Sendo um plano global da instituição, o Projeto Político Pedagógico é trabalhado de forma hiper textualizada abrangendo tanto os aspectos qualitativos quanto os quantitativos, podendo ser entendido como a sistematização de um processo de planejamento que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada e que define o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico técnico para a intervenção e para a mudança da realidade.
É no ambiente escolar onde são fortemente vivenciadas as contradições presentes na sociedade. A escola existe para reproduzir valores e integrar as novas gerações na cultura aceita socialmente, mas esta mesma escola também tem o papel fundamental de formar cidadãos aptos a superarem e transformarem o meio social onde vivem na busca da construção de uma sociedade melhor, mais justa e igualitária.
A Escola Estadual de Educação Profissional Maria José Medeiros deve propiciar um espaço onde aconteçam aprendizagens significativas. Com a missão de oferecer aos educandos um ensino de qualidade, fazendo da escola um lugar de produção do conhecimento, de ideias, de expressões da realidade, sem esquecer as suas especialidades, o compromisso com a solidariedade, a participação e a equidade. Nesse sentido, a aproximação com a família torna-se muito importante. É necessário esclarecer que o ser humano envolvido nesse processo precisa ter lucidez da sua concepção de mundo, de sociedade, cultura e meio ambiente.

VISÃO
Estabelecer-se como uma instituição educacional capaz de preparar jovens para as tendências do mercado, a partir de uma formação intelectual e prática com intuito de tornar completo o homem que atua na sociedade, se colocando com empregabilidade positiva e possibilidade de tornar-se empreendedor.

MISSÃO
Compromisso na formação intelectual e moral de jovens no Ensino Médio, contribuindo na sua inserção no mercado de trabalho. Além disso, tendo compromisso com a responsabilidade, valorizando e promovendo a cultura brasileira, consequentemente, levando-os a adquirir autonomia e competência necessária a sua qualificação moral e profissional.

VALORES
  • Respeito por si, pelo outro e pela natureza.
  • Valorização das experiências pessoais, sociocultural de cada indivíduo.
  • Fomentação de uma cultura de paz, tolerância e cooperação entre todos que compõem a instituição.
  • Valorização de toda forma de conhecimento, visando a constituição de um mundo mais ético.
  • Compromisso com uma educação holística
  • Autonomia moral e educacional

3.       MARCO OPERACIONAL
 A organização dos cursos está estruturada na matriz curricular constituída por uma base de conhecimentos científicos e tecnológicos de:
  • Educação básica, que integra disciplinas das três áreas de conhecimento do Ensino Médio (Linguagens e Códigos e suas tecnologias, Ciências Humanas e suas tecnologias e Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias), observando as especificidades de um currículo integrado com a educação profissional;
  • Atividades Complementares, que integram disciplinas voltadas para uma maior compreensão das relações existentes no mundo do trabalho e para uma articulação entre esse e os conhecimentos acadêmicos;
  • Educação profissional que integra disciplinas específicas de cada curso.
A gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição (CF,1988  Art.206, VI) e LDB (Lei 9394/96 Art. 3º, VIII) vigentes e abrange cinco  dimensões: gestão pedagógica, gestão participativa, gestão de pessoas, gestão de resultados e gestão de serviços de apoio e recursos físicos e financeiros. Estas dimensões irão subsidiar as ações a serem desenvolvidas no cotidiano escolar.
Nesta perspectiva se faz necessário a participação efetiva dos organismos colegiados: Unidade executora, Grêmio estudantil, conselho escolar e congregação de professores, visando uma maior interação com o Núcleo gestor e comunidade no compartilhamento de decisões e informações.
A interatividade e interdisciplinaridade são base para o tratamento dos conteúdos, abrangendo aquilo que é considerado essencial pela sociedade em que o aluno vive, vindo a ser uma seleção de saberes de diversas naturezas como conceitos, raciocínios, linguagens, valores atitudinais, interesses, condutas a fim de que o aluno possa construir e usufruir os bens culturais, sociais e econômicos.
As atividades pedagógicas serão dinamizadas por um corpo docente constituído por professores habilitados por área para atender as necessidades básicas de sala de aula, bem como de outros ambientes de aprendizagem, tais como LEI, laboratório de ciências, Biblioteca e sala de vídeo.
A metodologia  será desenvolvida de forma que o professor seja o mediador na interação dos alunos com o objeto de conhecimento, proporcionando-lhes situações em que irão exercitar a autonomia, diversidade, interação, cooperação e disponibilidade para a aprendizagem, além da organização do tempo e espaço, seleção de material, com atividades previamente organizadas.
O planejamento, realizado semanalmente por área elaborado a partir do diagnóstico do nível de conhecimento do aluno, considerando as experiências anteriores, bem como as deficiências na aprendizagem do mesmo. O processo é contínuo, envolvendo  reflexão, tomada de decisão sobre a ação, processo de previsão de necessidades e regionalização de emprego de meios materiais e recursos humanos disponíveis.
As avaliações devem ser formativo, contínuo, diagnóstica, sistemática e processual, contemplando as habilidades, tem caráter e atitudes esperadas. O processo avaliativo deve funcionar como colaborador na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Bimestralmente o aluno tem 4 notas para compor sua média, que é 6, que é composta de AP+TR+AQ+AB/4.
A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
  • adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;
  •  prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
  •  inclusão de atividades contextualizadas;
  •  manutenção de diálogo permanente com o aluno;
  • consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento do estabelecido;
  • disponibilização de apoio pedagógico para aqueles que têm dificuldades;
  • adoção de estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas avaliações;
  • adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da aprendizagem;
  • discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades desenvolvidas;
  • observação das características dos alunos, seus conhecimentos prévios integrando-os aos saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidadão, com vistas à (re)construção do saber escolar.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento.
  • A assiduidade diz respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas.
  • O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas.
  • Os critérios de verificação do desempenho acadêmico dos estudantes são tratados pelo Regulamento dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio da Unidade Escolar.

III. DESENVOLVIMENTO
A escola terá suas práticas educativas orientadas pelos princípios filosóficos, epistemológicos, pedagógicos e legais que subsidiam a organização curricular dos Cursos Técnicos de Nível Médio Integrados definidos pelo MEC e pelo Projeto Político Pedagógico dessa Unidade Escolar.
Salienta-se que a implantação da Escola Profissional tem como princípios os pilares da educação:
  • Aprender a aprender
  • Aprender a fazer
  • Aprender a ser
  • Aprender a conviver
É uma escola que apropria-se da filosofia de gestão denominada TESE – Tecnologia Empresarial Sócio-Educacional – que está servindo de base para a definição dos princípios básicos do trabalho nas escolas. Seus principais pressupostos para a prática pedagógica, são os seguintes:
Protagonismo juvenil: O conceito de protagonismo no âmbito desta proposta compreende a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola. Portanto, o jovem como partícipe em todas as ações da escola e construtor do seu projeto de vida. Neste sentido, a equipe da Escola Estadual de Educação Profissional (núcleo gestor, professores e demais servidores) deve criar condições para que o jovem possa vivenciar e desenvolver suas competências: cognitiva (aprender a aprender); produtiva (aprender a fazer); relacional (aprender a conviver); e pessoal (aprender a ser).
Formação continuada: a articulação com a educação profissional e o protagonismo juvenil tornam a formação continuada, especialmente do professor, uma exigência ainda maior na Escola Estadual de Educação Profissional. Isto implica numa disposição dos educadores para um processo contínuo de aperfeiçoamento profissional e de compromisso com o seu auto desenvolvimento.
Atitude empresarial: isto significa, essencialmente, o foco no alcance dos objetivos e resultados pactuados. A Escola Estadual de Educação Profissional deve ser eficiente nos processos, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem e eficaz nos resultados.
Corresponsabilidade: educadores, pais, alunos, SEDUC e outros parceiros comprometidos com a qualidade do ensino e da aprendizagem, garantindo a eficiência nos processos e a eficácia nos resultados.
A relação teoria prática na estrutura curricular do curso conduz a um fazer pedagógico no qual atividades como seminários, visitas técnicas, práticas laboratoriais e desenvolvimento de projetos, entre outros, estão presentes em todos os períodos letivos.
A metodologia adotada na Escola Estadual de Educação Profissional Maria José Medeiros é entendida como um conjunto de procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da educação básica com a educação profissional, assegurando uma formação integral dos estudantes.
Nesse sentido adotamos procedimentos didático-pedagógicos que possam auxiliar os estudantes nas suas construções intelectuais, tais como:
  • Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes;
  • Propiciar condições para que o aluno possa ser um agente ativo nos processos de ensino e de aprendizagem;
  • Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na sociedade;
  • Adotar a pesquisa como um princípio educativo;
  • Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes;
  • Adotar atitude inter e transdisciplinar nas práticas educativas;
  • Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos, sem perder de vista a (re)construção do saber escolar;
  • Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a transformação das informações em conhecimentos diante das situações reais de vida;
  • Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento dos seus conhecimentos prévios;
  • Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e atividades em grupo;
  • Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas;
  • Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como princípios a contextualização, a trans e a interdisciplinaridade;
  • Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas;
  • Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminários, debates, atividades individuais e outras atividades em grupo.
A adoção dos procedimentos acima citados favorecerão a intermediação do docente no processo de aprendizagem, privilegiando situações ativo participativas, visando à socialização do saber, à construção e reconstrução coletiva de conhecimentos, ao desenvolvimento de níveis de competências mais complexas como a capacidade de síntese, de análise, de avaliar e resolver problemas, bem como ao desenvolvimento de habilidades, valores e atitudes.
Dar-se-á ênfase à resolução de problemas, envolvendo situações diversificadas e similares às encontradas no contexto real de trabalho, o que possibilitará ainda o exercício da transversalidade pela abordagem integradora, contextualizada e interdisciplinar das questões a serem trabalhadas. Além desta estratégia, outras também serão contempladas como evidência das práticas, pelos alunos, para o desenvolvimento de competências e habilidades previstas: palestras, seminários, fóruns de debates, pesquisas de campo, estudo de caso, dramatizações, estágios, atividades laboratoriais, dinâmicas de grupo, oficinas, estudos por projeto.
Relativo a estudo por projetos, implicará em o grupo explorar um conjunto de conteúdos importantes para o domínio de competências/habilidades de todos os módulos. Os projetos destes estudos serão negociados com os alunos e, na ocasião, serão levantadas as reais necessidades da prática, as competências/habilidades a serem trabalhadas e como isto poderá ser articulado com os conhecimentos obtidos. .

A operacionalização sistemática dos cursos se dará em ambientes convencionais de sala de aula, em laboratórios da Instituição, em empresas e em outras organizações sociais que se fizerem necessárias à boa realização do curso. 
 As práticas de estágios serão amparadas pela nova Lei Federal de Estágios publicada em no dia 26 de setembro de 2008, Lei 11. 788/08 que regula as atividades de estágio em todo território nacional e pelo Decreto Estadual 29.704 de 08 de abril de 2009.
Conforme as referidas Leis, o estágio se trata de uma atividade associada à educação, funcionando como uma espécie de apresentação do estudante à vida profissional. Os estágios são divididos em obrigatório e não obrigatório. Somente para o obrigatório é que a nova lei estabelece requisitos básicos e ainda indica que não criará vínculo empregatício de qualquer natureza.
Conforme o Art. 3º na hipótese do § 1o da Lei 11.788/08 o estágio como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º desta Lei e por menção de aprovação final, bem como, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observando os seguintes requisitos:
I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.
Quanto à carga horária:
O limite de carga horária de 4 horas diárias (20 semanais).
Quanto à concessão de bolsas:
O estágio curricular obrigatório não dá direito à bolsa, ficando a critério da SEDUC deliberar sobre.
Quanto à integralização curricular e acompanhamento:
O estágio supervisionado estará integrado à organização curricular do curso contabilizada a carga horária para fins de certificação e ou diplomação.
O plano de atividades do estagiário fará parte da proposta pedagógica do curso e será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante, o qual estará relacionado a à formação cultural e profissional do educando.
O professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário e deverá exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades, bem como, deverá zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas.
As atividades programadas para o estágio supervisionado poderão desenvolver-se em forma de projetos supervisionados pelo orientador de estágio e deverão manter uma correspondência com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo aluno no Curso, da seguinte forma:
  • Aplicar os conhecimentos adquiridos no curso pelos alunos em atividades práticas a campo.
  • Realizar atividades vinculadas à área de atuação dos futuros profissionais e aperfeiçoar os conhecimentos.
Atendendo a uma demanda e aos arranjos produtivos locais, a Escola Estadual de Educação Profissional Maria José Medeiros, trabalha com a oferta de 06 cursos profissionais de nível técnico com objetivos e perfis profissionais específicos, conforme detalhamento a seguir.

Curso Técnico em Informática
O Técnico em Informática é o profissional qualificado, apto a desenvolver softwares em múltiplas linguagens de programação, bem como é capaz de configurar e manusear pelo menos de maneira básica sistemas operacionais, softwares e ferramentas auxiliares ao desenvolvimento e à administração da informação. Compete também a este profissional saber interpretar gráficos e ferramentas técnicas inerentes ao seu exercício, transformando em codificação de softwares. Compreender o funcionamento de computadores e mecanismos de comunicação é necessidade desejável para que possa solucionar problemas circunstanciais de inoperância dos sistemas.
Curso Técnico em Rede de Computadores
O Técnico de Nível Médio em Redes de Computadores deve ser flexível e dominar os diferentes aspectos tecnológicos e organizacionais relacionados com as redes de computadores, além de compreender as necessidades e os processos organizacionais, visando à implementação de sistemas de comunicação de dados que efetivamente atendam os requisitos de negócio das empresas.
Pode atuar na execução de projetos desta natureza, desenvolver serviços de manutenção preventiva e reativa, participar da elaboração de diagnósticos e da solução de problemas, envolvendo comunicação entre computadores e dando suporte à tomada de decisões estratégicas e táticas associados a redes.
Curso Técnico em Enfermagem
O Técnico em Enfermagem deverá atuar como agente de transformação da realidade em que se insere, através do processo de trabalho em enfermagem, tendo como base a fundamentação técnico-científica, a visão ético-política e educativa que contribua para a qualidade assistencial, a fim de contribuir com a excelência da Atenção à Saúde e melhoria da qualidade de vida da população cearense. 
 Curso Técnico em Administração
O Técnico em Administração possui conhecimentos científicos, tecnológicos, sociais e culturais relevantes, utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Atua em ações de planejamento, organização, direção, controle, e participa no processo de tomada de decisão, nas diferentes áreas organizacionais, tanto públicas como privadas.
Curso Técnico em Nutrição e Dietética
O Técnico em Nutrição e Dietética é o profissional empenhado na promoção da saúde e na busca do bem-estar de indivíduos e da coletividade. Atua nos diferentes segmentos, sob supervisão do Nutricionista, realizando atividades em Unidades de Alimentação e Nutrição: restaurantes industriais e comerciais, hotéis, cozinhas experimentais, creches, escolas e supermercados; em Unidades de Nutrição e Dietética: hospitais, clínicas, instituições de longa permanência e similares; em ações de Saúde Coletiva: programas institucionais, Unidades Básicas de Saúde e similares.
Participa de ações voltadas para a alimentação humana, a partir do estudo das necessidades nutricionais de indivíduos e coletividades, sadios e enfermos, em todas as fases do ciclo vital. Essas ações incluem o transporte, a estocagem, a seleção e o preparo de alimentos, visando o aproveitamento integral, a segurança alimentar e a distribuição. Considera as normas específicas para elaboração de cardápios adequados ao público alvo, além de inúmeras ações ligadas à avaliação do estado nutricional e à educação alimentar para os indivíduos, comunidades, operadores de cozinhas, comerciantes de alimentos in natura e industrializados, bem como atividades de combate às doenças de origem alimentar e às carências nutricionais.
Curso Técnico em Comércio
O Técnico em Comercio é o profissional qualificado apto a organizar e planejar a venda de produtos e/ou serviços em estabelecimentos comerciais, garantindo a satisfação dos clientes, tendo como objetivo a sua fidelização. O campo de atuação desses profissionais é o comércio varejista e atacadista, Instituições públicas, privadas e do terceiro setor.
Temos um campo fértil para mudar a educação, na concepção, no processo e no conteúdo, desde que tomemos consciência de que isto é responsabilidade nossa, enquanto cidadãos, e que é necessário empenharmos todo o nosso esforço para que tal aconteça.
Acreditamos que o ser humano é um ser em busca de auto-realização, por isso devemos encaminhar o nosso trabalho na construção do bem comum, da solidariedade, do crescimento social, da honestidade, da cultura, da formação de valores e do desenvolvimento de habilidades e competências. 
Ao nosso redor, estão se desenvolvendo grandes processos: a informação, a robotização, a automação. Os meios de comunicação, a mídia e a tecnologia em geral ampliam e aceleram o processo informativo, exigindo uma escola com mais responsabilidade e competência. Ela precisa ser um espaço que desenvolva o exercício da autonomia, em busca da cidadania em consonância com as demandas da aprendizagem e as necessidades sociais.
Precisamos preparar o aluno para ser empreendedor, para planejar, decidir, organizar e pensar em equipe. A pessoa, para solucionar problemas, precisa de pensamento integrado e sistêmico.
Queremos que a educação seja um processo participativo, uma atividade permanente assumida por toda a comunidade escolar e associada a outras entidades sociais, envolvendo-as nesse projeto de avanço educacional, abrindo assim espaço para o novo, vivenciando novas experiências geradas dentro do contexto social em que estamos inseridos.
Neste contexto, espera-se que o aluno:
  •  Assuma o desafio de uma busca constante de seu crescimento integral;
  • Demonstre capacidade de conviver em sociedade, com consciência de seus limites, possibilidades e dos direitos e deveres que tem a cumprir;
  • Esteja consciente da importância da preservação do Meio Ambiente;
  • Busque integração no diálogo, na participação, na criatividade, no respeito as outras pessoas e suas ideias;
  • Seja capaz de experimentar, questionar, debater, confrontar, compreender, interpretar e relacionar a realidade;
  • Desenvolva-se como um cidadão reflexivo, analítico, autônomo, solidário, sendo protagonista do seu projeto de vida e atuante na sociedade.
É necessário que a Educação seja um ato de despertar do ser humano, com poder de intervir, veicular e re-elaborar conhecimentos, atitudes, valores, crenças e modo de ver, sentir e transformar a realidade e o mundo.

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PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: como construir o projeto político pedagógico da escola. São Paulo: Cortez, 2001.
PARO, Vitor Henrique, Políticas Públicas e Educação Básica. São Paulo:. Xamã, 2001.
_________. Por dentro da escola pública. 3 ed. São Paulo: Xamã, 2000.
VASCONCELOS, Celso dos S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
­VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola – Uma Construção Possível. Campinas: Papirus, 1995.
________.  As Dimensões do Projeto Político-Pedagógico. Campinas, Papirus, 2001.








3 comentários:

  1. BOA NOITE AMIGOS. EM PRINCIPIO FIQUEI MUITO ALEGRE EM SABER O NOME DE SUA ESCOLA, MARIA JOSE MEDEIROS. MAIS DEPOIS NÃO, QDO OLHEI EM QUEM FOI MARIA JOSE MEDEIROS, E FIQUEI SABENDO QUEM NAO ERA QUEM EU ESPERAVA. MINHA ESTORIA É ESSA, TENHO UMA TIA QUE SE CHAMAVA TBM MARIA JOSE MEDEIROS, ERA CONHECIDA COMO IRMAO MARIA JOSE MEDEIROS, POIS ERA MADRE SUPERIORA DO PATRONADO MEDALIA MILAGROSSA EM NATAL, CONHECIDA COMO IRMA DOS POBRES. TBM MORREU DE MORTE SUBITA EM 1976 TBM TRABALHANDO, SO QUE EM UMA MAQUINA DE DATILOGRAFAR. PRA VCS VEREM AS COINCIDENCIAS DA VIDA. PESO DESCULPAS. MEU NOME E LAECIO MEDEIROS, MEU E-MAIL E LALEUMEDEIROS@OI.COM.BR.

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  2. BOA NOITE AMIGOS. EM PRINCIPIO FIQUEI MUITO ALEGRE EM SABER O NOME DE SUA ESCOLA, MARIA JOSE MEDEIROS. MAIS DEPOIS NÃO, QDO OLHEI EM QUEM FOI MARIA JOSE MEDEIROS, E FIQUEI SABENDO QUEM NAO ERA QUEM EU ESPERAVA. MINHA ESTORIA É ESSA, TENHO UMA TIA QUE SE CHAMAVA TBM MARIA JOSE MEDEIROS, ERA CONHECIDA COMO IRMAO MARIA JOSE MEDEIROS, POIS ERA MADRE SUPERIORA DO PATRONADO MEDALIA MILAGROSSA EM NATAL, CONHECIDA COMO IRMA DOS POBRES. TBM MORREU DE MORTE SUBITA EM 1976 TBM TRABALHANDO, SO QUE EM UMA MAQUINA DE DATILOGRAFAR. PRA VCS VEREM AS COINCIDENCIAS DA VIDA. PESO DESCULPAS. MEU NOME E LAECIO MEDEIROS, MEU E-MAIL E LALEUMEDEIROS@OI.COM.BR.

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  3. GOSTEI DO PAPEL QUE ESSA ESCOLA TEM COMO É O COMPROMISSO COM A FORMAÇAO INTELECTUAL E MORAL DOS JOVENS...

    ATENCIOSAMENTE
    MAGALHÃES, L.C.

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